domingo, 29 de maio de 2011

A causa número 1 de acidentes automobilísticos


Na edição de março de 2011, a revista Parents, uma publicação americana equivalente à nossa revista Pais e Filhos, trouxe uma matéria muito interessante a respeito dos acidentes automobilísticos provocados por distração. E, qual não foi meu espanto, quando as estatísticas mostraram que 80 % dos acidentes automobilísticos decorrem de distração e que as mulheres tinham uma tendência maior a se distrair do que os homens.

Segundo a revista, crianças provocam quatro vezes mais distração dentro de um carro do que passageiros adultos, enquanto bebês dificultam oito vezes mais a capacidade de se manter a atenção. Já deu para entender o porquê das mulheres se distraírem mais. Desde 2009, a desatenção provocou 27.000 mortes por acidentes automobilísticos nos Estados Unidos. O assunto é sério.

Na capa da revista havia um adendo que traduzi e que resume tudo o que não devemos fazer enquanto dirigimos. Se possível, o telefone celular deve ficar no banco de trás ou mesmo no porta-malas, para que não seja utilizado enquanto se dirige.


A PROMESSA DAS MÃES E DOS PAIS MOTORISTAS

Sabe-se que a distração enquanto se dirige o carro é a causa de 80% de todos os acidentes. Por minha família e pelos motoristas, passageiros e pedestres em minha volta, eu prometo cortar as distrações enquanto eu estiver ao volante.




Texto traduzido da revista americana “Parents – healthy kids, happy families” – março de 2011








quinta-feira, 26 de maio de 2011

A vacina contra a gripe





A gripe é uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza. Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra, mas geralmente, a pessoa infectada tem febre, tosse, dores musculares e mal-estar generalizado. A gripe pode ser muito grave principalmente em crianças menores de 2 anos, idosos, gestantes e imunodeprimidos (pessoas com baixa imunidade). As infecções graves evoluem com pneumonia e até mesmo insuficiência respiratória.

É importante vacinar contra a gripe?
A vacina contra a gripe é muito importante e pode ser aplicada a partir dos seis meses de vida. O vírus influenza modifica-se com frequencia e, por este motivo, a cada ano, a composição da vacina é atualizada com os vírus mais freqüentes na população. Neste ano, a vacina que está sendo utilizada tanto nos Postos de Saúde como nas clínicas privadas é trivalente e é composta pelos vírus H1N1 e mais dois vírus sazonais. A vacina contra gripe protege somente contra a infecção por estes três vírus influenza, ou seja, ela não protege contra infecções causadas por outros vírus.

A vacina causa gripe?
A vacina é composta por fragmentos de vírus mortos, sendo assim, ela não tem a capacidade de provocar a doença. É importante lembrar que há outros vírus que causam infecções respiratórias e é possível pegarmos uma infecção por outro vírus respiratório bem na época em que tomamos a vacina da gripe. Quando isto ocorre, muitas pessoas podem achar que foi a vacina que causou a sua doença, mas não é bem assim.

Quantas doses da vacina as crianças devem tomar?
Para crianças entre 6 meses e 9 anos de idade: se é a primeira vez que a criança está tomando a vacina contra gripe, devem ser aplicadas duas doses com intervalo de um mês entre elas. Se a criança já foi vacinada anteriormente, basta uma dose anual.

Existe uma exceção à esta regra: se a criança tem de seis meses de vida a 9 anos e a sua única vacinação contra a gripe foi em 2010 nos Postos de Saúde (durante a campanha), ela recebeu somente a vacina contra H1N1. Neste caso, ela deverá receber duas doses da vacina trivalente, pois é a primeira vez que ela recebe a vacina contra os vírus sazonais.

Para crianças maiores de 9 anos e para os adultos: mesmo que seja a primeira vacinação, basta uma dose da vacina por ano.

Há contra-indicações para a vacina contra a gripe?
A vacina não deve ser aplicada durante processos infecciosos ou se a criança estiver com febre. Se a criança for alérgica a ovo de galinha ou a neomicina (antibiótico), a vacina também está contra-indicada. Se há algum histórico de Síndrome de Guillain-Barré (doença neurológica), converse com o seu médico antes de se vacinar.

Atenção!

A avaliação periódica da criança pelo seu pediatra é fundamental e não há ninguém melhor do que o seu médico de confiança para avaliar e fornecer indicações e informações personalizadas para o seu filho.






domingo, 22 de maio de 2011

Prevenindo acidentes na hora da alimentação


Ilustração: Claudia Marianno


A hora da alimentação é um momento de muito prazer para as crianças e de contentamento para os pais que se alegram ao ver os pequenos se desenvolvendo com saúde. Certas circunstâncias, entretanto, podem levar a acidentes durante as refeições. Estes acidentes podem ser facilmente evitados se tomarmos algumas medidas de segurança.


EVITANDO ENGASGOS E BRONCOASPIRAÇÕES:

O momento da refeição deve ser calmo e tranqüilo, sem brincadeiras que provoquem gargalhadas e conseqüentes engasgos durante a alimentação.
A posição em que a criança é colocada durante a alimentação é muito importante na prevenção de acidentes de engasgos e aspirações, por este motivo, não se deve alimentar a criança na posição deitada, porque nesta posição, a cabeça fica no mesmo nível do corpo, facilitando os engasgos e as aspirações. Quanto mais novinho, o bebê deve ser alimentado na posição semi-sentada, de forma que fique com a cabeça mais elevada. Para as crianças maiores, na hora das refeições, a posição sentada é a mais indicada.
Após a amamentação, por seio ou mamadeira, o bebê deve ser colocado na posição vertical para arrotar e somente depois ele pode ser colocado no berço.
Para as crianças maiores, os alimentos, principalmente as carnes, devem ser cortados em pedaços pequenos e oferecidos aos poucos para que a criança tenha tempo de mastigá-los bem.
Pela presença de espinhas, as porções de peixes destinados aos pequenos precisam ser selecionadas e oferecidas com cuidado.
Nos primeiros anos de vida, é melhor evitar chicletes, balas muito lisas e grandes, pipocas e outros alimentos muito duros.


EVITANDO QUEIMADURAS NA BOCA

É fundamental testar a temperatura das mamadeiras antes de oferecê-las à criança. Para isso, basta pingar algumas gotas no dorso da mão ou do antebraço.
O alimento deve ser preparado com antecedência e esfriado naturalmente. Soprar a papinha não é indicado para esfriar o alimento. Esta prática pode contaminar a papinha com gotículas de saliva, que podem transmitir doenças para as crianças.







quinta-feira, 19 de maio de 2011

Faça uma limpeza na sua farmácia doméstica





O que fazer com restos de remédios que sobram em casa, ou mesmo remédios vencidos ou que têm data de vencimento próxima de expirar?

Em países como os Estados Unidos, existem programas anuais de devolução de medicamentos, tanto aqueles comprados com receita, como os disponíveis nas gôndolas das farmácias. No ano passado, em apenas uma campanha conseguiu-se a devolução de meia tonelada de medicamentos, coletados em 5.300 postos localizados em hospitais, postos policiais e outros locais distribuídos em todo o país.

 Aqui no Brasil, mais especificamente em São Paulo, a rede de farmácias Droga Raia já disponibiliza um local para serem descartados medicamentos vencidos.Guardar remédios em casa pode não ser um bom negócio quando temos crianças, pois há sempre o risco de ingestão acidental por elas. O FDA ( Food and Drug Admnistration), que é o órgão regulador de medicamentos nos Estados Unidos, dá algumas recomendações:

Retire o medicamento de sua embalagem original e misture-o a restos de pó de café, areia sanitária de gatos ou poeira varrida de casa. Coloque tudo em um saquinho plástico bem fechado e jogue no lixo comum.

No caso de medicamentos sedativos ou analgésicos fortes, como é o caso de derivados da morfina, codeína e metadona, recomenda-se que sejam jogados no vaso sanitário e se dê a descarga. O objetivo desta medida é reduzir ao máximo a ingestão acidental de medicamentos por crianças, animais de estimação ou outra pessoa que os tome por engano, o que poderia até causar a morte.

Segundo as autoridades do FDA, o risco ambiental de se descartarem alguns medicamentos através do vaso sanitário é pequeno, quando comparado com os benefícios trazidos pela eliminação, de dentro de casa, de restos de medicamentos potencialmente prejudiciais. De acordo com os cientistas, grande parte das substâncias medicamentosas encontradas no sistema de abastecimento de água acaba vindo da eliminação de medicamentos através da urina e fezes dos indivíduos que consomem remédios.

Para mais informações, leia a íntegra do texto do FDA através do site
http://www.fda.gov/Drugs/ResourcesForYou/Consumers/BuyingUsingMedicineSafely/EnsuringSafeUseofMedicine/SafeDisposalofMedicines/ucm186187.htm








domingo, 15 de maio de 2011

Mamadeira de plástico ou de vidro?



Muitos pais nos questionam se é melhor utilizar mamadeiras de plástico ou de vidro. Ao fazer esta escolha, devemos considerar em primeiro lugar a segurança do bebê.

O que há a favor das mamadeiras de plástico?

Ao contrário do vidro, o plástico dificilmente quebra e, por isso, não temos acidentes com mamadeiras plásticas. O material é muito leve, de fácil manipulação, higienização e transporte. Há uma grande variedade no comércio, podendo ser encontradas nas lojas especializadas com muita facilidade.

O que há contra as mamadeiras de plástico?
Algumas mamadeiras de plástico contêm o bisfenol-A (BPA), que é uma substância química utilizada na fabricação de alguns plásticos para torná-los mais duros e resistentes. Estes plásticos estão presentes em vários utensílios do nosso cotidiano como eletrodomésticos, computadores, CDs, DVDs e também em mamadeiras e copos infantis.

Estudos detectaram pequenas quantidades de BPA em alimentos e líquidos acondicionados nestes recipientes e constataram que a liberação de BPA é maior quando os recipientes estão muito gastos, arranhados ou quando colocamos alimentos ou líquidos quentes dentro deles.

O problema para os bebês é que o BPA é uma substância que pode atuar de forma negativa no sistema endocrinológico (hormonal). Alguns estudos associaram o BPA ao desenvolvimento de puberdade precoce, puberdade tardia, diabetes, obesidade, comportamentos sociais atípicos em crianças, problemas cardíacos e até câncer de mama e próstata.

O uso do BPA em mamadeiras e copos infantis já é proibido no Canadá, na União Européia, China e Malásia. Nos Estados Unidos, os principais fabricantes de mamadeiras garantem que não utilizam mais o BPA em seus produtos.

Quando comprarem uma mamadeira, é sempre bom verificar na embalagem do produto se há a informação sobre a presença do BPA. Procurem produtos que tenham a informação: “BPA-FREE” ou “NÃO CONTÉM BPA”. Nas lojas especializadas, já há várias opções de mamadeiras plásticas sem BPA.

O que há a favor das mamadeiras de vidro?

As mamadeiras de vidro não contêm BPA, são mais resistentes e duráveis do que as de plástico, resistem mais a riscos e arranhaduras e, geralmente, retêm menos resíduos.

O que há contra as mamadeiras de vidro?
O maior fator contra as mamadeiras de vidro é o risco de acidentes, pois elas podem quebrar e provocar cortes tanto nas crianças como nos adultos. São mais pesadas, o que pode dificultar um pouco o seu transporte e, além disso, há uma variedade menor destes produtos no mercado.

O que fazer?

Ao optarem por mamadeiras plásticas, procurem aquelas que não contenham BPA. Descartem as que estiverem muito gastas ou arranhadas. As mamadeiras muito velhas ou arranhadas propiciam o crescimento de microorganismos que são prejudiciais à saúde do bebê.

Ao optarem por mamadeiras de vidro, tenham sempre cuidado com situações que propiciem os acidentes. Não deixem as mamadeiras ao alcance das crianças e muito cuidado na manipulação.

Seja qual for a sua escolha, mamadeira de vidro ou de plástico, os cuidados com a higienização e esterilização são fundamentais.








sábado, 7 de maio de 2011

Três formas de dizer: “O que é ser mãe?”

Ilustração Claudia Marianno

“Quando ganhamos os nossos bebês, fazemos muitos planos para oferecer a eles a melhor educação e uma vida saudável. Procuramos informações em livros, fazemos perguntas aos profissionais da educação e da saúde, compramos brinquedos educativos e nos esforçamos ao máximo, pois queremos ensinar aos nossos filhos como eles podem ser saudáveis e felizes. Com o passar do tempo, percebemos que não somos nós que ensinamos, mas são eles que, a cada dia nos ensinam uma nova lição sobre dedicação, perseverança, paciência e amor.”
JANETE KAMIKAWA


“Que cordão eterno é este que nos une? Desde seu nascimento meu pensamento pertence a você todos os dias da minha vida. Os significados mudaram. As importâncias mudaram. As necessidades mudaram. Para mim, basta que você esteja feliz para que se pinte um sorriso em meu rosto. Suas lágrimas me queimam por dentro e faço o que for preciso para secá-las. Não dá mais para ser o que eu era antes. Hoje eu estou muito melhor. Ser mãe muda tudo.”
IVANI MANCINI

“A maternidade tem sido para mim fonte de felicidade imensurável. Conheci o amor incondicional ao me tornar mãe. Fico embevecida pelas gracinhas infantis e pela curiosidade desconcertante que me leva à contínua reflexão e reformulação de conceitos há tanto tempo estabelecidos. Mesmo longe, no trabalho, ao escutar a doce voz da minha filha ao telefone, fico plena de contentamento. Ao me tornar mãe, tornei-me também melhor como ser humano, como filha e como pediatra.”
LIDIA AIKO HAMAMOTO


domingo, 1 de maio de 2011

Piolho! E agora, o que eu faço?


Encontrar piolho na cabeça de uma criança é bastante aflitivo para muitos pais. Principalmente quando isto nunca ocorreu antes, causando muitas vezes um pânico desnecessário. É importante entender como uma criança pega piolho e como se desenvolve a infestação no couro cabeludo, para que as medidas a serem tomadas sejam rápidas e eficazes, evitando-se utilizar o que não funciona e, talvez, até podendo piorar o problema.


Os piolhos adultos costumam ter em média 2 a 3 mm de comprimento e, se estiverem em pequena quantidade no couro cabeludo, poderão passar despercebidos até que comecem a provocar coceira. Isto ocorre porque eles rastejam por entre os fios de cabelo, sendo difícil vê-los. Portanto, os piolhos não voam, nem pulam de uma cabeça para outra e a passagem se dá com o contato direto entre elas.

Os piolhos fêmeas levam 3 a 4 semanas para colocarem ovos, em média 10 por dia, que grudarão nos fios de cabelo através de uma substância colante produzida pelo próprio piolho. Estes ovos incubam por aproximadamente 8 a 9 dias, liberando uma ninfa que se transformará em piolho adulto. O diagnóstico é feito através do achado das lêndeas (ovos), ou do piolho adulto.

Para sobreviver, o piolho necessita de um ambiente quente, escuro e rico em alimento. No couro cabeludo há plena condição para isto. É por este motivo que os piolhos se localizam principalmente na região da nuca e atrás das orelhas, locais quentes e mais escuros da cabeça. Eles se alimentam de sangue humano e picam o couro cabeludo, que é rico em vasos sanguíneos. Quando picam, liberam uma substância anticoagulante em sua saliva, o que provoca muita coceira. As lêndeas que são achadas a mais de 1cm de distância do couro cabeludo geralmente estão mortas.

O piolho adulto não consegue sobreviver mais de 1 dia longe do couro cabeludo, em temperatura ambiente. Por este motivo, a transmissão através de pentes, escovas de cabelo, chapéus e bonés é pequena quando comparada com a transmissão direta de uma cabeça para outra, mas, mesmo assim, deve ser evitado o compartilhamento destes objetos. Portanto, o controle da transmissão deve ser direcionado principalmente para o contato direto, bem como para a redução do número de piolhos.


Tratamento medicamentoso

O tratamento deve ser iniciado assim que se tiver certeza do diagnóstico, ou seja, a visualização do piolho ou das lêndeas. Estas últimas podem ser confundidas com caspas, poeira ou gotículas de spray de cabelo. O uso indiscriminado de medicamentos para matar piolhos tem levado a uma resistência dos mesmos, sendo mais difícil combatê-los. Os medicamentos mais utilizados são aqueles à base de Permetrina e Deltametrina, derivados da Piretrina.

A Piretrina é uma substância extraída da flor do crisântemo, eficaz contra os piolhos e praticamente sem toxicidade para os humanos, porém que se degrada facilmente no seu estado natural. A partir da Piretrina desenvolveram-se artificialmente a Permetrina e a Deltametrina, que são derivados mais estáveis e eficazes.

A Permetrina a 1% ( Kwell – Laboratório GlaxoSmithKline ; Nedax – Laboratório Stiefel) mata os piolhos adultos, mas não mata os ovos. Ela persiste no cabelo após alguns dias do seu uso, eliminando 30% a 40% das ninfas que eclodem dos ovos. O cabelo deve ser lavado com um shampoo comum, não se utilizando condicionador. Em seguida, deve-se aplicar o medicamento em todo o couro cabeludo, priorizando as áreas atrás das orelhas e nuca. Após massagear, deixar agir por 10 minutos e enxaguar, não utilizando-se condicionador após. Deve-se repetir a aplicação após 9 dias da primeira, para eliminar piolhos que podem ter surgido de ovos que permaneceram. Caso após a primeira aplicação restem piolhos vivos no dia seguinte, recomenda-se uma nova aplicação.

A Deltametrina ( Deltacid – Laboratório Solvay ; Escabin – Laboratório Virtu’s ), tem ação semelhante à Permetrina. Também é aplicada em toda a cabeça, priorizando-se as áreas atrás das orelhas e nuca, deixando agir por 10 minutos, enxaguando-se em seguida, sem aplicar condicionador. A diferença é que deve ser utilizada por 4 dias seguidos, repetindo-se o tratamento após 7 dias.

Acaba de ser aprovado nos Estados Unidos um medicamento chamado Natroba, que vem para ajudar quando a Permetrina e a Deltametrina não funcionam. Natroba é uma substância química derivada de uma bactéria que existe no solo, tendo sido descoberta por um cientista em férias na região do Caribe. Não é tóxica para humanos e tem quase o dobro da eficácia da Permetrina, quando utilizada por 10 minutos no couro cabeludo.

Existe um medicamento chamado Ivermectina ( Ivermec – Laboratório UCIFARMA), que é administrado por via oral, matando os piolhos adultos. Porém, pode ser tóxico, não devendo ser utilizado em crianças com peso menor de 15 kg. Nos Estados Unidos seu uso não é reconhecido para tratamento de infestação por piolhos.

Medidas complementares

Como os medicamentos que matam piolhos não matam 100% dos ovos, é recomendável que se removam as lêndeas próximas do couro cabeludo, para que o controle da infestação seja mais eficaz. A retirada pode ser manual ou através de um pente fino. Não se recomenda o uso de vinagre após o uso do medicamento em shampoo, pois o vinagre prejudica a ação residual do medicamento.

Outras medidas importantes que devem ser adotadas quando se descobre que alguém na família está com piolhos:

- Avaliar todas as pessoas que vivem na casa, à procura de piolhos adultos vivos ou lêndeas localizadas até 1 cm do couro cabeludo;


- Trocar as fronhas diariamente e lavá-las em água quente;


- Lavar em água quente os objetos como pentes, escovas de cabelo, chapéus e bonés;


- Lavar, de preferência em água quente, as roupas, toalhas e roupa de cama da pessoa acometida, e, se possível, secar em secadora ou ao sol, passando a ferro após secos;


- Aspirar tapetes, carpetes e estofados com aspirador;


- Os objetos que não puderem ser lavados poderão ser mantidos fechados em sacos plásticos por um período de 2 semanas, tempo suficiente para os ovos sobreviventes se transformarem em piolhos e estes morrerem de fome.


O que não deve ser feito

A utilização de agentes oclusivos, que teriam o objetivo de sufocar os piolhos não têm confirmação de eficácia. Portanto, o uso de remédios caseiros como maionese, margarina, óleos vegetais e minerais, azeite de oliva, além de não tratarem o problema, ainda prorrogam e dificultam mais ainda a sua resolução.

Nunca deve-se utilizar gasolina ou querosene para eliminar piolhos e a utilização de “ máquina zero” para cortar todo o cabelo, hoje em dia, felizmente já não é mais necessária.







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