domingo, 15 de janeiro de 2012

Crianças e sujeira: o que dá e o que não dá para tolerar

Um dos principais medos de quem tem uma criança, é a chance dela se contaminar em situações cotidianas e pegar uma doença. Por conta disto, algumas vezes acaba havendo exagero por parte de algumas famílias e outras vezes, por desconhecimento, uma exposição a germes patogênicos.
Listei aqui 9 situações cotidianas em que se pode ou não se pode ter tolerância para com a exposição aos germes.



1 – Fazer xixi ou coco na banheira

A urina não tem bactérias, ou seja, se uma criança urinar durante o banho (o que deve acontecer com muito mais frequência do se imagina), não há problema algum para a sua saúde. Se a criança evacuar, também não ficará doente com as bactérias e vírus de seu próprio intestino (isto pode acontecer quando há contato com fezes de uma outra criança). Desta forma, se acontecer uma evacuação durante o banho, retire a criança da água e a lave com água quente e sabão; escoe a água da banheira e a lave com sabão em pó e água e , em seguida, termine o banho da criança normalmente. Não é necessário usar água sanitária ou desinfetante neste momento. Para a limpeza regular da banheira utilize água sanitária e sabão, uma vez por semana, ou antes, se a banheira tiver sinais de sujeira.





2 – O cachorro lamber o rosto da criança

A boca do cachorro é contaminada, porém existe uma boca que é muito mais contaminada ainda: a boca humana. Isto não quer dizer que beijar o cachorro na boca deva ser prática estimulada. Mas, sem dúvida alguma, o maior perigo está em se levar uma mordida, do que propriamente ter uma infecção. Se o cachorro lambeu a criança, limpe o local com um lencinho umedecido ou um papel toalha com um pouco de água.

3- A chupeta cair no chão e a mãe limpar em sua própria boca

Isto é absolutamente horroroso em termos de higiene. A mãe lambe a sujeira da chupeta e ainda transmite para a criança bactérias de sua própria boca, como, por exemplo, bactérias que causam cáries. Se a chupeta cair no chão, lave com água corrente e um pouco de sabão, ou, pelo menos água corrente. É bom ter uma chupeta de reserva para quando sair, caso não tenha onde lavar a chupeta suja.





4- Pisar descalço no vestiário da escola de natação ou do clube

Ambientes quase que eternamente úmidos são um habitat perfeito para fungos. Se os pés forem bem lavados e secos, provavelmente não haverá problema. Porém, se a criança pisar nestes locais e seus pés também ficarem úmidos após o banho, há grande chance de ter uma micose. Portanto, o ideal é que a criança use uma sandália ao sair da piscina e seus pés sejam bem secos após o banho, principalmente entre os dedos, antes de ser calçada.




5 – Lamber ou comer comida que cai no cadeirão do restaurante

Os cadeirões de restaurantes estão no topo do ranking de objetos mais contaminados, conforme recentes estudos. Eles são utilizados por várias pessoas e não são limpos frequentemente. Se for necessário utilizá-los, o melhor a fazer é limpá-los antes de colocar a criança. Para isto pode-se usar, por exemplo, lenços umedecidos do limpador Veja, que já existe nos supermercados.




6- Brincar no tanque de areia do parquinho

Dá quase no mesmo que uma criança brincar em um tanque de areia sanitária para gatos, ou seja, absolutamente contaminada. Os tanques de areia que ficam ao ar livre são utilizados por cães e gatos, que defecam nestes locais. Com isto, há chance de se adquirir, por exemplo, o bicho geográfico, cujas larvas penetram pela pele, causando lesões. Por este motivo, se possível, não deixe a criança utilizar estes tanques de areia. Caso seja impossível evitar, após a brincadeira, lave muito bem as suas mãos e, ao chegar em casa, dê um banho caprichado.




7- Insistir na lavagem das mãos antes de comer

Lavar as mãos é um hábito do qual não se deve abrir mão. E, como todos sabem, o aprendizado acaba vindo depois de muita insistência. As mãos contêm um grande número de bactérias e vírus e contaminam facilmente a boca, o nariz e os olhos. Mantê-las limpas é a melhor forma de evitar a contaminação e doenças. Lave as mãos junto com sua criança antes de se alimentarem. Dê o exemplo. Para mais informações veja o post sobre a lavagem correta das mãos em http://www.pediatrio.blogspot.com/2011/04/como-lavar-as-maos-cante-parabens-voce.html




8 – Utilizar o mesmo aspirador nasal em dois irmãos doentes

Embora a chance destes irmãos terem sido infectados com o mesmo tipo de vírus, um deles poderá ter uma segunda infecção decorrente da virose e, com o uso de um mesmo aspirador nasal, microorganismos passarão de uma criança para a outra. Cada uma das crianças deverá ter seu próprio aspirador nasal, que é um item barato e bastante fácil de comprar. E sempre lave o aspirador com água e sabão após a sua utilização.




9- Trocar a fralda em trocadores de banheiros públicos

Estudos mostram que epidemias de diarreia em berçários ocorrem principalmente quando os trocadores não são higienizados entre uma troca e outra. É exatamente o que ocorre quando se utilizam trocadores de banheiros públicos, que são altamente contaminados. Se for necessário utilizá-los, o ideal seria forrá-los com papel descartável, para não haver contato da criança com a superfície do trocador. Se for utilizar seu próprio forro para deitar a criança, não se esqueça de limpá-lo bem quando chegar em casa. Também lembre-se de lavar bem a mãos após o término da troca de fraldas.

Texto adaptado de:

http://www.parenting.com/gallery/how-gross-is-it?pnid=11257







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