Se o seu bebê está no primeiro trimestre de vida, é sadio, mama bem, faz cocô normalmente, ganha peso, mas apresenta episódios de choro inconsolável e de início repentino, o seu bebê pode estar com cólicas.
As cólicas afetam em torno de 25% dos bebês, têm início geralmente na segunda quinzena de vida, regredindo no 4º ou 5º mês. O bebê fica vermelho, se espreme, a barriga pode ficar tensa, distendida e é claro, ele chora muito... O choro pode durar de alguns minutos até mais de uma hora e ocorre geralmente no final da tarde ou à noite, melhorando com a eliminação de gases.
As cólicas podem estar vinculadas a uma imaturidade das enzimas do intestino, o que favorece a formação de gases que distendem o intestino e causam dor.
Algumas medidas que podem melhorar as cólicas são as massagens suaves no abdome para favorecer a eliminação dos gases, movimentos de extensão e flexão das perninhas do bebê, compressas mornas na barriguinha ou nas costas do bebê que o ajudam a relaxar, cantar para o bebê e claro, um “colinho” sempre ajuda.
A cólica é um diagnóstico de exclusão, isto é, para dizer com segurança que o choro inconsolável do bebê é proveniente de cólicas, precisamos afastar outras causas de dor, por isso, converse com o seu pediatra. O uso de medicações fica sempre a critério do médico, portanto, nunca dê medicações sem orientação médica, mesmo que sejam fitoterápicas.
As cólicas causam muito desconforto para os bebês e também para os pais, que se sentem impotentes diante do choro do bebê, mas é importante saber que as cólicas não prejudicam o desenvolvimento normal da criança e que, no 4º ou 5º mês elas irão embora.